PORTO VELHO – Lembra do filme “A escolha de Sofia”? No filme, tratado como uma ficção, mas que pode ter acontecido tantas as atrocidades que nazistas cometeram nos campos de concentração, uma mãe, Sofia, é forçada pelos nazistas a escolher entre os dois filhos o que deveria morrer e qual o que deveria viver.
Em Porto Velho tem sido assim o trabalho de médicos plantonistas da Central de Regulação da Sesau, atuando no que se pode chamar de “antessala” da UTI, ou “antessala” da vida, porque a função do grupo devido à falta de leitos, e condições de atendimento aos pacientes de covid 19 que vão em busca de socorro é decidir quem terá atendimento de imediato e quem vai ter de esperar, e com muitas chances de entrar na estatística diária de óbitos, conforme informação recebida, por este site, de fonte médica.
Segundo a Constituição Federal, Art. 5º – todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida…..”. Mas no trabalho que está sendo feito por esses médicos há algumas questões que devem pesar. Por exemplo: como escolher entre um paciente de nível social mais alto e outro? Um paciente vindo de um hospital particular vai ter o mesmo tratamento dado ao que é atendido pelo SUS? Como será a escolha entre um paciente jovem e um no grupo de risco em razão da idade?
A fonte consultada não pode precisar os critérios que vêm sendo usados para fazer a “escolha de sofia”, nem tampouco como esses profissionais possam estar se sentindo com relação à decisão e ainda o que isso possa representar para o profissional. Respondeu apenas que deve ser uma situação terrível para quem jurou defender a vida.
Fonte: Expressão Rondônia