Após três dias tensos para a nova legislatura da Câmara Municipal de Vilhena (CMV), o tucano Adilson da Chassi Laser foi eleito presidente da Casa de Leis para o biênio 2017/2018. Pressão popular e redes sociais podem ter interferido no processo de eleição da mesa diretora.
O impasse teve início no dia 1º, quando Leninha do Povo foi internada e mais três parlamentares (Vera da Farmácia, sargento Suchi e Rogério Barrelas) faltaram na sessão que elegeria o novo presidente. Segundo comentários feitos nos bastidores da política local, o grupo de situação da prefeita Rosani articulava para não entregar o comando do legislativo aos adversários.
As manobras foram por água abaixo quando Rafael Maziero, por ser o segundo vereador mais votado, convocou nova sessão extraordinária para a noite desta terça-feira, 03. O horário favoreceu para que o plenário estivesse lotado e desta vez Leninha (que saiu da internação a tarde) e os outros compareceram e cederam à chapa única.
Os eleitos foram Adilson (presidente), Samir Ali (1º vice-presidente), França Silva (2º vice-presidente), Rafael Maziero (1º secretário) e Célio Batista (2º secretário). Todos os integrantes da mesa diretora foram eleitos na chapa do ex-candidato a prefeito Eduardo Japonês e fazem parte do grupo liderado por Luizinho Goebel, adversário do grupo Donadon.
Os aliados da prefeita também votaram a favor da chapa única, mas foram vaiados pela população presente no plenário da Casa de Leis. A Câmara só volta ás atividades após o encerramento do período de recesso, no mês de fevereiro.
Leninha presidiu a sessão, mas não comentou nada sobre a possível renúncia dos vereadores presos ou posse dos suplentes.
Da redação